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AMANHÃ É O ÚLTIMO DIA PARA SE INSCREVER NO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO “MULHERES PRETAS EMPREENDEDORAS"

AMANHÃ É O ÚLTIMO DIA PARA SE INSCREVER NO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO “MULHERES PRETAS EMPREENDEDORAS"
Marketing RMqD
jun. 8 - 5 min de leitura
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Até o dia 9 de junho, empreendedoras há pelo menos seis meses, com negócios sediados em Osasco podem se inscrever no Projeto Mulheres Pretas Empreendedoras (MPE). A iniciativa é dedicada a combater o racismo estrutural, no País, por meio de uma formação de dois meses, com metodologia focada em resolver as dores das mulheres pretas, à frente de negócios, de pequeno e médio portes. Em formato on-line, a trilha de aprendizado é assinada pela Rede Mulheres Que Decidem (RMqD). Essa turma tem o apoio da Secretaria Executiva de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial, de Osasco, Amor S/A (empresa de impacto social da diretora de Relações Institucionais da Rede, Selene Almeida) e o investimento da Ágere Contabilidade, da empresária e líder educadora da RMqd, Dorotéia Mendes.

As aulas começam no dia 16 de junho e a seleção envolve preenchimento de questionário e entrevista, realizada pela Secretaria de Osasco e por Doroteia Mendes. Embaixadora do projeto, Dorô é empresária e educadora corporativa da RMqD e primeira investidora do projeto, que será conduzido por ela. 

Com o apoio da Secretaria de Osasco, a educadora prevê a criação de uma fila de espera formada por pelo menos mais 20 empreendedoras. A primeira turma terá esse número limite. O MPE nasceu da inquietação de Dorô, que sonha em amplificar a diversidade racial na Rede. Hoje, ela é a única educadora preta da RMqD, que conta com uma representatividade menor a 1% de alunas classificadas dentro desse grupo racial. E a demanda desse perfil é maior e urgente. “Segundo levantamento do Sebrae, representamos 50% das empreendedoras brasileiras, porém, nessa pandemia, fomos as mais afetadas tendo em vista que 36% das empreendedoras negras estão com as atividades interrompidas contra 29% das empreendedoras brancas e que 58% das pretas, que pediram empréstimo, não conseguiram crédito”, ressalta.

“É desafiador para nós, mulheres pretas, empreender num País em que o racismo estrutural nos impede de ter acesso ao conhecimento e, por consequência às riquezas. O objetivo do projeto é capacitar as mulheres pretas empreendedoras para uma gestão de resultados e geração de renda, mudando sua realidade e das pessoas no seu entorno” complementa Doroteia Mendes.

 

O que dizem as apoiadoras

Segundo Priscilia Queiroz, CEO da escola Rede Mulheres Que Decidem todas as formas de garantir conhecimento e ajudar a solucionar as dores dos mais diversos perfis de empreendedoras que atuam nesse país enorme, com um cenário vasto, com demandas únicas e específicas é uma das missões da escola. “A partir da conquista de uma metodologia reconhecida pela Associação Brasileira de Ensino a Distância (ABED) fomos certificados com um selo que amplia nossa atuação institucional nessa missão por meio da emissão de um certificado que fortalece a formação dessas mulheres e o alcance da metodologia apreendida, nos 8 encontros semanais”, pontua.

Para Selene Almeida, Diretora de Relações Institucionais da RMqD, a parceria com a Secretaria Executiva de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial, de Osasco, ajudará a Rede a obter um recorte das demandas regionais das empreendedoras que atuam em uma região nova no mapeamento da Rede. “Não existe uma licenciada da escola com atuação em Osasco. E a parceria abre espaço para conhecermos melhor as dores das empreendedoras dessa cidade. Nada mais justo que esse olhar comece pelas populações mais vulnerabilizadas pelo racismo estrutural”, comenta. Além disso, hoje Osasco é um grande potencial de oportunidade de atuação para essas empreendedoras. A cidade tem se transformado em um polo tecnológico, ao sediar um número crescente de startups e empresas bilionárias nesse setor. “As empresas com perfil de inovação têm apostado em políticas de diversidade, o que por si só é um ganho para essas mulheres e requer uma qualificação urgente delas”, reforça

 

De acordo com Amanda França, à frente da Secretaria Executiva de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), de Osasco, “Com base no cenário que encontramos com a pandemia, esperamos que a adesão seja de 100% com previsão de abertura de novas vagas, futuramente”. A Secretária explica que entre as pautas emergenciais que a SEPPIR busca atender estão as políticas de enfrentamento a violência contra mulher, a capacitação e a inclusão de jovens negros no mercado de trabalho e o apoio ao empreendedorismo de mulheres negras, considerando que a maior taxa de desemprego com a pandemia é deste público.

As inscrições estão abertas no site https://escola.mulheresquedecidem.com.br/mulherespretas, mas corra porque as vagas estão acabando.


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