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A busca pela diversidade em startups é realidade ou expectativa?

A busca pela diversidade em startups é realidade ou expectativa?
Marketing RMqD
mai. 25 - 2 min de leitura
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Ainda há poucas mulheres empreendedoras a frente de startups. Isso num cenário onde empresas de tecnologia destacam a importância da diversidade. Para que os setores sejam mais inovadores e gerem mais resultados, deve haver pessoas de várias identidades e experiências criando e liderando empresas. Se isto parece tão óbvio, por que ainda temos tão poucos exemplos de mulheres empreendedoras em comparação a homens?

Segundo uma pesquisa realizada pela Distrito em parceria com a Endeavor e B2Mamy apresentou o tamanho desse problema. Apenas 30% das startups têm alguma mulher no quadro societário e 10% têm pelo menos uma mulher como fundadora. No universo do empreendedorismo, o acesso a capital na maioria das vezes, é essencial para viabilizar a aceleração do crescimento da empresa. Aqui nos deparamos com dois outros dados preocupantes: 72% das mulheres já receberam algum tipo de assédio moral durante a captação de investimento e apenas 0,4% dos investimentos captados por startups brasileiras em 2020 foi para startups fundadas só por mulheres. Esses números mostram uma realidade 5 vezes pior do que a média mundial. Algo para também refletirmos é sobre porque o tíquete médio das rodadas de startups com pelo menos uma mulher como fundadora é muito menor do que a média.

 

Para podermos falar de igualdade de gênero no empreendedorismo existe um problema estrutural que é necessário abordar. Problema alimentado por preconceitos e barreiras que são colocadas na jornada empreendedora de uma mulher. Segundo o Fórum Econômico Mundial, se continuarmos fazendo as mesmas ações, o Brasil levará cerca de 59 anos para ter igualdade de gênero. Queremos esperar mais uma geração para mudar essa realidade? O ecossistema de empreendedorismo pode ter um impacto enorme nisso, pois são as startups que criam as grandes inovações e disrupções do mercado. São as startups que mais crescem, mais empregam uma parcela significativa do mercado de trabalho, as que criam novas formas de trabalhar e incentivam pelo exemplo as empresas tradicionais a fazerem o mesmo.

 

Ao ter mais startups lideradas por mulheres poderemos criar negócios, produtos e serviços mais inclusivos para essa significativa parcela de 51% da população fazendo com que não só tenhamos mais exemplos, mas também, um mundo mais diverso e melhor.


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