A Neurociência comprova que o sentimento de rejeição, causa uma dor tão profunda quanto ter um braço quebrado, isto ocorre porque ela ativa regiões do nosso cérebro relacionadas a dor física.
Por esta razão que é tão difícil lidar com a dor da rejeição.
Quando nasce este sentimento?
Ela tem origem na nossa primeira infância, através as nossas vivencias com nossos familiares, a ferida da rejeição se abre quando a criança sente que ela não é bem vinda e existe um sentimento de não pertencimento daquele núcleo familiar.
A repercussão é que na vida adulta ela se manifesta como uma decepção, uma expectativa frustrada e a falta de apoio — físico, psicológico ou emocional — podem se caracterizar como uma rejeição. E pode acontecer dentro das empresas, na carreira, nos negócios, nos relacionamentos e também no aspecto pessoal.
O fim de um relacionamento é um bom exemplo, assim como uma promoção profissional da qual você foi preterido por outro colega de trabalho.
Muitas pessoas têm medo da rejeição — antes mesmo que ela aconteça. Como resultado disso, criamos bloqueios para as nossas ações e pensamentos, nos levando a limitações.
Como superar o sentimento de rejeição?
Dê um significado à rejeição. Não precisa usar a imaginação para antecipar o sentimento de que vai ser rejeitado.
A perspectiva negativa vai sempre encaminhar os seus planos para um lugar de decepções e temores. Por outro lado, comece a alimentar o lado positivo.
Equilibre as expectativas com racionalidade e argumentação, e torne-se uma pessoa mais positiva. Entenda que isso não significa iludir-se, mas trabalhar as percepções com naturalidade e com a ciência de que, mesmo diante de uma rejeição, ao menos você vai saber o motivo para fazer diferente, em uma próxima oportunidade.
Pratique o Amor próprio, tenha gratidão por quem você é, atualmente. Pois foi a partir dessas experiências que você aprendeu diversas lições. E, acredite: elas são valiosas para que você comece a gostar mais de si e a lidar bem com as futuras rejeições.
A rejeição faz parte de nosso aprendizado, construção de nossa personalidade e até mesmo desenha a maneira com a qual lidamos com as situações e também com as pessoas ao redor.
Por isso, comece com mais amor-próprio. Não se culpe tanto por uma decepção. Tome, sim, o tempo necessário para absorvê-la, mas não fique remoendo — muito menos, por antecipação.
Uma maneira simples, mas funcional, de ter mais amor-próprio, é por celebrar as suas conquistas. Qualquer uma delas, mesmo as menores. Essa gratificação pode sobressair-se ao impulso gerado pelo sentimento de rejeição.
Assuma as suas vulnerabilidades. Já sabe identificar quais são os seus temores? Assuma-os, converse com quem você confia e exteriorize os medos que impedem você de tomar atitudes.
Isso não significa que você deva aceitá-los, mas expulsá-los gradualmente sempre que falar sobre o assunto. É uma boa maneira de compreender que são processos dos quais todos sentem — mas em proporções distintas.
Saber que você não é a única pessoa a passar por isso pode ser um interessante método para juntar, no seu tempo, a disposição para encarar a situação sem antecipar a rejeição em sua mente.
Faça as pazes com o seu passado, experimente voltar ao seu passado para fazer as pazes com ele.
O perdão é uma poderosa forma de libertação. E pode ser de grande valia para que você comece a desvencilhar-se de quem você foi para tornar-se, cada vez mais, a pessoa que você é atualmente.
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@ivaniarodrigues,psicologa
Texto Ivania Rodrigues